BABEL
Babel estreou há poucos dias e é último filme de Alejandro González Iñárritu, mais conhecido pelos "Amor Cão" e "21 gramas" que realizou no passado.
Existe (pelo menos) um fio condutor que une 3 histórias de sofrimento que se desenrolam em 3 locais distintos do planeta.
Este é um filme cheio de interessantes reflexões sobre o sofrimento humano, o qual teima em existir, qualquer que seja a sociedade e cultura onde a Humanidade está inserida e que reforça a ideia de que faz parte da vida, quer queiramos, quer não.
Confronta-nos também com o modo distinto que culturas diferentes lidam com ele, como o tentam minorar, abordando pontualmente mas muito inteligentemente a questão dos estupefacientes.
Sugere-nos uma ligação invisível mas "que está lá" entre os indivíduos, algo que liga tudo o que aparentemente não tem ligação possível. Um sentido. Porque no fundo, a Humanidade fala apenas uma língua.
Faz-lo com desempenhos ao melhor nível (Cate Blanchett merece um Óscar, já!), uma banda sonora de inspiração latina que muito contribui para o ambiente dramático e algumas metáfora visuais memoráveis.
É um filme duro. Não esperem sair do cinema alegres. As cerca de 2h30 que dura o filme são horas sofridas, tanto para as personagens como para quem assiste. Mas eu acho que vale a pena.
Por tudo o que escrevi acima, dou-lhe nota máxima. Nota sempre relativa/pessoal.
5*
2 Comentários:
Pois eu achei o filme desinteressante e inconsequente. Talvez a mensagem que pretende passar seja maior que o conteúdo. Mas, são gostos...
Achei um filme intelectual excelente que foca-se nitidamente no "género humano".
http://lopesca.blogspot.com/2007/01/cinema-babel.html
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